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Este espaço visa relatar e denunciar os disparates que o ser humano anda a fazer contra o Património Cultural Português. Qualquer contribuição será aceite desde que seja verdadeira e se possível acompanhada de fotos elucidativas.

quinta-feira, setembro 22, 2005

Em Vila Nova de Paiva: Entulho X Ambiente


Somente à irresponsabilidade dos empresários da construção civil e de algumas pessoas, a falta de soluções de tratamento e deposição e o alheamento camarário relativamente à gestão sustentada dos resíduos explica como pôde a situação chegar ao ponto em que se encontra:
Inúmeros amontoados de resíduos de construção e de lixo doméstico depositados nas encostas e estradas estão contaminando os solos e as linhas d’água.










“Milhões de toneladas de lixo são produzidas anualmente no nosso planeta. Destas, muitas são de substâncias que pela sua acção inflamável, corrosiva, reactiva ou tóxica podem ser consideradas perigosas. Assim, são resíduos perigosos todas as substâncias ou objectos dos quais o seu detentor se pretenda desfazer, ou tenha a obrigação legal de se desfazer e que contenham alguma ou algumas substâncias ou produtos perigosos ou que estejam contaminados, em concentrações que representem um risco para a saúde humana ou para o ambiente. Resíduos contaminados com metais pesados como o chumbo, mercúrio e cádmio, com dioxinas ou com furanos são exemplos de resíduos perigosos.A principal origem dos resíduos perigosos são as indústrias, mas também a agricultura, o comércio e serviços são responsáveis pelos aproximadamente 1,5 milhões de toneladas de resíduos tóxicos produzidos anualmente em Portugal.
As práticas de eliminação destes resíduos são por vezes inexistentes ou inadequadas. Muitas vezes o seu destino é uma lixeira de resíduos urbanos a céu aberto, a deposição nos solos, o acondicionamento defeituoso e em locais impróprios. Por isso ocorrem as infiltrações em lençóis freáticos, os solos contaminados por componentes perigosos e a concentração cumulativa em espécies consumíveis pelo homem (peixes, animais e vegetais).”
Fonte: Cristina Pereira